quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Mestre esteve em Bragança...

O filme «Acto de Primavera», do cineasta Manoel de Oliveira, registou a maior enchente de que há memória no Museu Abade de Baçal (MAB).
Integrado no ciclo de cinema «As Vozes do Silêncio – Trás-os-Montes no Cinema e no Museu», este é o seu primeiro documentário, concebido na década de 60, na aldeia de Curalha, concelho de Chaves, e retrata uma encenação da população sobre a Paixão de Cristo.
Com 101 anos, Manoel de Oliveira, é um dos realizadores mais antigos da cinematografia mundial e espera concretizar mais dois filmes num futuro próximo. Com cerca de 50 curtas, médias e longas metragens, feitas, sobretudo, a partir dos seus 60 anos, este “Senhor” da Cultura Portuguesa, agraciado em todo mundo com prémios e homenagens, dispensa apresentações.
No âmbito do Ciclo de Cinema, foram mais sete os filmes e documentários visionados. «Sabores», «Más caras», «Matar Saudades», «Mar gens», «Veredas”, «Terra Fria» e «Ana» foram as películas em exibição. De 1 a 4 de Setembro, as pessoas tiveram oportunidade de assistir a duas sessões diárias, com entrada gratuita. Alguns dos trabalhos contaram com a presença dos seus realizadores, como foi o caso de Regina Guimarães e Saguenail («Sabores»), Noémia Delgado («Máscaras»), Manoel de Oliveira («Acto de Primavera») e Ana Cordeiro Reis («Ana»)

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