segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Dominique Strauss-Kahn e Juan Somavia defenderam em Oslo...

"As consequências sociais do desemprego, e até para a saúde, são enormes", afirmou o diretor geral do FMI, Dominique Strauss-Kahn, durante a conferência de Oslo sobre Emprego e Crescimento.

Strauss-Kahn considerou que o custo humano do desemprego é
"muito sério" embora não se fale dele, e referiu que quando alguém perde o seu trabalho "o mais provável é que tenha problemas de saúde ou morra jovem".
"Se você perde o seu trabalho, os seus filhos vão ter problemas na escola e o mais provável é que perca a confiança nas instituições públicas e na democracia", acrescentou o diretor do FMI, considerando que a combinação de todos estes fatores constitui "uma grande ameaça para a coesão social".

O diretor do FMI e o diretor geral da OIT, Juan Somavia, salientaram ainda a elevada taxa de desemprego dos jovens como 
"um problema maior".

Strauss-Kahn e Juan Somavia defenderam a necessidade de atacar a situação de forma imediata com políticas de criação de emprego, mais formação e novos acordos de colaboração entre universidades e empresas.
De acordo com o texto que serviu de base ao debate, os efeitos do desemprego em época de crise são maiores que em tempos normais.

Estudos feitos nos Estados Unidos mostram que quem perdeu o emprego durante atual crise vai ganhar, daqui a 15 ou 20 anos, menos 20 por cento do que ganharia no seu anterior emprego.

Outro estudo citado no documento apresentado pela OIT e o FMI, refere que, caso a situação de desemprego persista durante 20 anos, a taxa de mortalidade vai aumentar até reduzir a esperança média de vida em ano e meio.

A conferência de Oslo, a primeira organizada pela OIT e o FMI, contou com a participação dos chefes de governo de Espanha e da grécia, entre outros.
 

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